Reta Final – Como anda o projeto?

Nesta semana conseguimos finalizar o nosso projeto e estamos nos testes a ajustes finais!
Juntamos todos os componentes à estrutura principal, criando uma maquete de uma casa para que o suporte ‘pan/tilt’ pudesse ser acoplado. Também, acoplado à este suporte dos motores que permite o movimento da placa, temos uma base de papelão contendo 4 sensores LDRs, que são os responsáveis por detectar a incidência de luz, e prover esses valores às entradas do Arduino. Um algoritmo foi criado para que baseado nos valores fornecidos pelos sensores LDR, os motores possam se mover até que o equilíbrio entre estes sensores seja encontrado e consequentemente garantindo que a placa fique alinhada à luz.

Para o projeto, dois algoritmos foram implementados:
– Um que segue a luz em qualquer direção, mostrando o alcance que a estrutura em seu todo têm;
– e outro algoritmo que possui sua lógica segmentada, no qual primeiro a estrutura se alinha horizontalmente à luz, como se ajustasse à posição do sol quando ele esta nascendo, e que depois só segue a luz verticalmente, como se seguisse o sol durante sua trajetória no dia até que se ponha.

Abaixo, a estrutura final:

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Suporte pan/tilt para movimento da placa

Para a movimentação da placa solar no nosso projeto resolvemos usar um suporte to tipo “Pan/Tilt” combinado com dois micro servo motores.


Suporte Pan/Tilt
Um suporte pan/tilt possibilita dois tipos de movimentos: um movimento de rotação no eixo Y (pan) e outro de rotação no eixo X (tilt). A combinação de movimentos nesses dois eixos nos dá uma amplitude de movimento capaz de alcançar todas posições necessárias pra “encontrar o sol”.
Os dois micro servo motores realizam um movimento de 180°, um no eixo horizontal e o outro no eixo vertical, sendo por isso a nossa escolha de configuração de movimentos do nosso projeto.
Fizemos um vídeo para mostrar o funcionamento do suporte em conjunto com os dois servo motores.

Link no youtube para visualizar o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=tZWPtUqL8SA

Teste com LDR

Hoje fizemos testes pra entender melhor como funcionam os LDR’s (Light Dependent Resistor), que são basicamente resistores cuja resistência varia conforma a incidência de luz. Também são conhecidos como Fotoresistências.

fotoresistor

No teste utilizamos o Arduino e fizemos um algoritmo para que ou LED fosse acendido se a incidência de luz no LDR fosse alta. Um vídeo foi feito pra mostrar melhor esse funcionamento. Além disso foi utilizado o Monitor Serial da IDE do Arduino pra que pudéssemos verificar a mudança de valores do LDR conforme a incidência de luz, já que essa será nossa entrada de dados pra promover a movimentação da placa solar no nosso projeto.

Link do video no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=z4VWt7Sw8-E

Primeiros Testes

Após aguardar algumas semanas pela chegada dos componentes, conseguiu-se, esta semana, simular a rotação do motor que estará conectado à estrutura da placa solar.
Para fazer este teste inicial, foi utilizada uma placa Arduino, e um motor servo TG9e.
arduino
Placa Arduino
motor
Motor TG9

No teste, foi simulado o ciclo básico diário da placa:  começar em sua posição inicial, rotacionar-se de pouco em pouco, como se estivesse seguindo o sol e, depois de completo o trajeto (180 graus), retornar à sua posição inicial para, no dia seguinte, iniciar novamente este processo.

Como ainda estão sendo realizados testes, decidiu-se mover a placa de 0 a 180 graus, incrementando de 1 em 1 grau e, após um tempo, fazer com que ela voltasse à posição inicial de 0 graus.

Abaixo, o código que utilizado para executar esse procedimento, assim como uma imagem que exemplifica como o Arduino e motor servo foram conectados.

code
Código utilizado
schematic
Esquema exemplificando a conexão do Arduino e Motor

Energia Solar

Quase todas as fontes de energia – hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia dos oceanos – são formas indiretas de energia solar. Além disso, a radiação solar pode ser utilizada diretamente como fonte de energia térmica, para aquecimento de fluidos e ambientes e para geração de potência mecânica ou elétrica. Pode ainda ser convertida diretamente em energia elétrica, por meio de efeitos sobre determinados materiais, entre os quais se destacam o termoelétrico e o fotovoltaico.

A conversão direta da energia solar em energia elétrica ocorre pelos efeitos da radiação (calor e luz) sobre determinados materiais, particularmente os semicondutores. Entre esses, destacam-se os efeitos termoelétrico e fotovoltaico. O primeiro caracteriza-se pelo surgimento de uma diferença de potencial, provocada pela junção de dois metais, em condições específicas. No segundo, os fótons contidos na luz solar são convertidos em energia elétrica, por meio do uso de células solares.

Além das condições atmosféricas (nebulosidade, umidade relativa do ar etc.), a disponibilidade de radiação solar, também denominada energia total incidente sobre a superfície terrestre, depende da latitude local e da posição no tempo (hora do dia e dia do ano). Isso se deve à inclinação do eixo imaginário em torno do qual a Terra gira diariamente (movimento de rotação) e à trajetória elíptica que a Terra descreve ao redor do Sol (translação ou revolução).
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Desse modo, a duração solar do dia – período de visibilidade do Sol ou de claridade – varia, em algumas regiões e períodos do ano, de zero hora (Sol abaixo da linha do horizonte durante o dia todo) a 24 horas (Sol sempre acima da linha do horizonte). Assim, para maximizar o aproveitamento da radiação solar, pode-se ajustar a posição do coletor ou painel solar de acordo com a latitude local e o período do ano em que se requer mais energia. No Hemisfério Sul, por exemplo, um sistema de captação solar fixo deve ser orientado para o Norte, com ângulo de inclinação similar ao da latitude local.

Conversão direta da radiação solar em energia elétrica

A radiação solar pode ser diretamente convertida em energia elétrica, por meio de efeitos da radiação (calor e luz) sobre determinados materiais, particularmente os semicondutores. Entre esses, destacam-se os efeitos termoelétrico e fotovoltaico. O primeiro se caracteriza pelo surgimento de uma diferença de potencial, provocada pela junção de dois metais, quando tal junção está a uma temperatura mais elevada do que as outras extremidades dos fios. Embora muito empregado na construção de medidores de temperatura, seu uso comercial para a geração de eletricidade tem sido impossibilitado pelos baixos rendimentos obtidos e pelos custos elevados dos materiais.

O efeito fotovoltaico decorre da excitação dos elétrons de alguns materiais na presença da luz solar (ou outras formas apropriadas de energia).Entre os materiais mais adequados para a conversão da radiação solar em energia elétrica, os quais são usualmente chamados de células solares ou fotovoltaicas, destaca-se o silício. A eficiência de conversão das células solares é medida pela proporção da radiação solar incidente
sobre a superfície da célula que é convertida em energia elétrica. Atualmente, as melhores células apresentam um índice de eficiência de 25%.

CélulaPV

Fonte: http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/pdf/03-Energia_Solar(3).pdf

Summary

Looking for the integral use of sun’s rays by solar panels, the project `Placa Solar Inteligente` (Smart Solar Panel)  proposes the creation of a mobile structure that tracks the sun light,  in order to increase the volume of electricity produced by solar panels in an efficient and sustainable manner.

As the sun changes its position constantly, light sensors connected to the board would turn to an unbalanced state, triggering a mechanism that generates enough information to motors coupled to the base frame to move until balance among the sensors is reached again.


Depending on the location in which they are located, many solar structures are not able to take full advantage of the sun light. Based on that, the use of our mobile structure would ensure full-time alignment to the sun, increasing the daily output of electricity generated.

Sinopse

Em discussões sobre o tema escolhido para a confecção do Projeto Integrador, o grupo tratou dos métodos, dos materiais e das ideias alternativas a serem empregadas para se obter sucesso.

O projeto consiste em simular, de maneira fidedigna, o funcionamento de uma placa solar, com base nos principais equipamentos envolvidos nos sistemas geradores atuais.

Conforme o sol muda de posição, sensores de luz conectados à placa ficam desequilibrados, disparando um mecanismo que gera informação suficiente para que motores acoplados à base da estrutura se movam até que o equilíbrio entre os sensores seja alcançado novamente.

Dependendo da localidade em que estão situadas, muitas estruturas solares não conseguem ter grande aproveitamento da luz do sol presente diariamente, e a utilização da estrutura móvel garante que as placas fiquem alinhadas à luz solar em tempo integral, aumentando o rendimento diário de energia elétrica gerada.

Os dispositivos inicialmente necessários serão:

  •  Placa fotovoltaica;
  •  Arduino;
  •  Sensores de luminosidade;
  •  Servo Motor;
  •  Resistores;
  •  Capacitores;
  •  Diodos.

Especificando a utilização dos dispositivos:

  •  PLACA FOTOVOLTAICA: absorver luz solar e transformá-la em energia elétrica;
  •  ARDUINO: transmitir os dados dos sensores de luminosidade e controlar o sistema mecânico;
  •  SENSORES DE LUMINOSIDADE: identificar a incidência de luz;
  •  SERVO MOTORES: ler os dados do arduino e transformá-los em movimento, colocando as placas na posição desejada;
  •  RESISTORES, CAPACITORES e DIODO: controlar o comportamento do circuito elétrico.

Para confecção da estrutura do sistema, pretende-se usar materiais recicláveis, de maneira a diminuir os custos do projeto e torná-lo acessível, como:

  • Tampinhas de embalagens;
  • CD/DVD;
  • Canos PVC;
  • Arame para fixação dos componentes.

A integração dos componentes do grupo será feita da seguinte maneira:
À Engenharia Elétrica, caberá a montagem do circuito e controle dos dispositivos elétricos/eletrônicos;
À Engenharia da Computação, a programação do Arduino;
À Engenharia Mecânica, integração do sistema mecânico, com base nos dados computacionais e elétricos.